Local escolhido, limpado e posto. As três moças , duas amigas e a terceira escolhida por intimidades recentes e ampliada com o aniversariante, compondo o ambiente, junto ao bolo festivo e guloseimas outras... A relação entre as amigas e a outra se desenvolvia no desejo de ver sorrir o rapaz querido.
Mas agora contextualizemos o rapaz. Era ele belo pelo elo menino-homem. Despojado da estética padrão modista, estava sempre a usar suas vestimentas e acessórios particulares, tão essencialmente seus que em outros tornavam-se trapos. O rapaz era sensível, mambembe, musical e de humores estranhos, variados... Mas o mais importante é que era amado, não só pelas moças que o preparavam a festa, mas por todos os demais amigos convidados a aniversariá-lo.
Já que falei do amor das moças, falemos deles. Sim deles, porque cada amor era um de acordo com as moças. Entre as duas amigas rendiam amores bem semelhantes pelo rapaz, pequenas mudanças apenas por mais ou menos convivência com o mesmo, ou seja, mais ou menos lembranças. As duas o conheciam em profundidade. Sabiam-lhe os medos, as angustias, as revoltas, as paixões e os quereres. Eram-lhe amigas. Quanto ao amor da terceira só se sabia da paixão crescente pelo aniversariante. Mas essas diferenças só se fazem visíveis durante a festa.
Inicia a chegada dos convidados: o primeiro, um estranho, conhecido da terceira; o segundo, um grupo estranho, conhecidos da terceira. As duas amigas entreolham-se e caminham a um local reservado, saindo com desculpas de organizações ainda pendentes. E neste instante constatam a falha grave: o convite à terceira.
O rapaz aniversariante, de humores estranhos, encontrava-se em momento delicado, fugindo de euforias e sedento de tranqüilidade. O aniversario anterior havia sido sofrido, frio, ausente de amores e amigos (salvo por uma ligação a uma das amigas, que o acalentou e se fez presente). As amigas perceptivas das sensações do rapaz quiseram oferece-lhe este ambiente tranqüilo, ausente pelos acréscimos das relações emergentes. Meia-luz, musica ao som do vento, guloseimas e inebriantes e a companhia dos velhos amigos, talvez uns seis, sentados no chão, leves no falatório e na ação, descontraídos.
Mas não foi assim que se deu, estranhos e amigos ocuparam a sala, os volumes só tendiam a crescer, assim como o espanto e a frustração das amigas. A chegada do aniversariante agravou a tensão delas que leram imediatamente o desaponto em sua expressão (derivado do encontro na entrada com uma dezena de carros estacionados), enquanto a terceira saltitante comemorava os créditos da sua participação perante ele.
E nesse clima se desenrolou a festa, triplicado em gênero, numero e grau do ideal almejado pelas amigas, o que deveria ser o presente oferecido. Quanto ao rapaz, terminou por ceder ao movimento, enlaçou uma quarta, para a desilusão da terceira (logo curada pela companhia, no quarto de visitas, de um outro rapaz) e se fez viver mais uma vez neste ambiente desgostoso e indesejado, sempre nobre.
A festa chegada ao fim, a casa vazia, marcas por todos os cômodos do seu usufruto e as amigas, estáticas e silenciadas, recolhem-se às camas, desarrumadas.
Mas agora contextualizemos o rapaz. Era ele belo pelo elo menino-homem. Despojado da estética padrão modista, estava sempre a usar suas vestimentas e acessórios particulares, tão essencialmente seus que em outros tornavam-se trapos. O rapaz era sensível, mambembe, musical e de humores estranhos, variados... Mas o mais importante é que era amado, não só pelas moças que o preparavam a festa, mas por todos os demais amigos convidados a aniversariá-lo.
Já que falei do amor das moças, falemos deles. Sim deles, porque cada amor era um de acordo com as moças. Entre as duas amigas rendiam amores bem semelhantes pelo rapaz, pequenas mudanças apenas por mais ou menos convivência com o mesmo, ou seja, mais ou menos lembranças. As duas o conheciam em profundidade. Sabiam-lhe os medos, as angustias, as revoltas, as paixões e os quereres. Eram-lhe amigas. Quanto ao amor da terceira só se sabia da paixão crescente pelo aniversariante. Mas essas diferenças só se fazem visíveis durante a festa.
Inicia a chegada dos convidados: o primeiro, um estranho, conhecido da terceira; o segundo, um grupo estranho, conhecidos da terceira. As duas amigas entreolham-se e caminham a um local reservado, saindo com desculpas de organizações ainda pendentes. E neste instante constatam a falha grave: o convite à terceira.
O rapaz aniversariante, de humores estranhos, encontrava-se em momento delicado, fugindo de euforias e sedento de tranqüilidade. O aniversario anterior havia sido sofrido, frio, ausente de amores e amigos (salvo por uma ligação a uma das amigas, que o acalentou e se fez presente). As amigas perceptivas das sensações do rapaz quiseram oferece-lhe este ambiente tranqüilo, ausente pelos acréscimos das relações emergentes. Meia-luz, musica ao som do vento, guloseimas e inebriantes e a companhia dos velhos amigos, talvez uns seis, sentados no chão, leves no falatório e na ação, descontraídos.
Mas não foi assim que se deu, estranhos e amigos ocuparam a sala, os volumes só tendiam a crescer, assim como o espanto e a frustração das amigas. A chegada do aniversariante agravou a tensão delas que leram imediatamente o desaponto em sua expressão (derivado do encontro na entrada com uma dezena de carros estacionados), enquanto a terceira saltitante comemorava os créditos da sua participação perante ele.
E nesse clima se desenrolou a festa, triplicado em gênero, numero e grau do ideal almejado pelas amigas, o que deveria ser o presente oferecido. Quanto ao rapaz, terminou por ceder ao movimento, enlaçou uma quarta, para a desilusão da terceira (logo curada pela companhia, no quarto de visitas, de um outro rapaz) e se fez viver mais uma vez neste ambiente desgostoso e indesejado, sempre nobre.
A festa chegada ao fim, a casa vazia, marcas por todos os cômodos do seu usufruto e as amigas, estáticas e silenciadas, recolhem-se às camas, desarrumadas.
Um comentário:
ainda bem que exite vc p guardar , lembrar e registrar tantas emoções ...mas essa historia da p escrever um livro.
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