20 julho 2009

te assustas jardineiro porque pensas que como rosa feneço

e te deixo na ausência do cheiro

se escalasses a montanha de teu medo

e de terra me der adereço com águas e olhos de senso

o sol em si faz sua parte

e de brilho e perfume

é meu sangue

em teu jardim

de tons e formas precisas.



é terra o chão da minha casa

assenta teu fogo na lenha do meu broto

e sente teus pés flutuantes no húmus que cores e formas dão as rosas



e rosa, jardineiro,

é cada sorriso

do meu nome:

Raizderoseira.

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