05 junho 2009

Vai, cavaleiro...
pega teu cavalo negro e desponta na terra do além-mim!


Vai e leva tua espada de brilho frio-névoa
leva teu manto galante, tuas botas lustradíssimas


Vai e galopa toda tua ira em m(eus) cercados!


não é de hoje que aprendi:
tu derrubas tua casa só pra fazer poeira na minha.







(já é cansada a hora de deixar partir
nem todo o tempo vivido
nem toda noite nem dia
clareou
meus olhos
pra ti)






quem és tu cavaleiro,

como te chamas?

é verdade o que dizem, foste rei sobre mim?

dividimos comida, casa, prato, dormida

prometeste amor sem fim?


É a memoria cavaleiro

que me trata-remédio

pra curar todo fel

de poder ser

a-penas

a

dama.




(no mínimo xeque,

sou

XADREZ)
.
+
.

Um comentário:

Ígor Andrade disse...

Me lembrou um filme que assisti...