pega teu cavalo negro e desponta na terra do além-mim!
Vai e leva tua espada de brilho frio-névoa
leva teu manto galante, tuas botas lustradíssimas
Vai e galopa toda tua ira em m(eus) cercados!
não é de hoje que aprendi:
tu derrubas tua casa só pra fazer poeira na minha.
(já é cansada a hora de deixar partir
nem todo o tempo vivido
nem toda noite nem dia
clareou
meus olhos
pra ti)
quem és tu cavaleiro,
como te chamas?
é verdade o que dizem, foste rei sobre mim?
dividimos comida, casa, prato, dormida
prometeste amor sem fim?
É a memoria cavaleiro
que me trata-remédio
pra curar todo fel
de poder ser
a-penas
a
dama.
(no mínimo xeque,
sou
XADREZ)
.
+
.
Um comentário:
Me lembrou um filme que assisti...
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