16 abril 2009

Aqui jaz...





















As palavra são vivas.
nascem crescem
reproduzem-se
e morrem.

As últimas fecundas foram abortadas

(

)

O amor foi assasinado em pueril idade
a solidão velou seu corpo por toda a noite.
acompanhou o cortejo,
de braços dados com a mágoa,
a saudade.
As lágrimas da lembrança sensibilizou a todos
menos ao orgulho.
A angústia e o desespero conduziram o defunto
a sua sepultura.
O recinto foi vedado com fel.
A esperança suicidou-se aflita
a desilusão a enterrou em solo infértil.
A insegurança constatava os seus temores
o conflito apontava impreciso
os ùltimos a estarem junto ao falecido:
a indiferença
o sarcasmo
e a covardia.
O receio calou-se atemorizado
e o discurso final
ficou por conta da apatia...
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