08 agosto 2008

À amiga ouvinte IV: INSONIA




















Ai amiga, que ela chega feroz,
vem, em sua maldita fúria, roubando toda sanidade, machucando o corpo, perturbando a mente.

Não há nada confortavel, posição ideal, música celestial, carneirinhos contados, maracujás inteiros!

Só zumbidos e desesperos...


(* * *)

Ouça amiga que é dos dias delicados, ouça que o pranto é mudo.

Aquele mundo suspenso, lembra, vez po outra me circunscrita. Torna a me tirar as cores, as formas, os gostos, os cheiros, os sons...

(* * *)

Onde será o tempo do repouso, dos olhos descances, das mãos aquecidas... onde meu peito respirará ritmado, suspirará melodias e reconhecerá moradia... onde há de ter quietude e os sonhos doces... onde...






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