Ai amiga, que ela chega feroz,
vem, em sua maldita fúria, roubando toda sanidade, machucando o corpo, perturbando a mente.
Não há nada confortavel, posição ideal, música celestial, carneirinhos contados, maracujás inteiros!
Só zumbidos e desesperos...
(* * *)
Ouça amiga que é dos dias delicados, ouça que o pranto é mudo.
Aquele mundo suspenso, lembra, vez po outra me circunscrita. Torna a me tirar as cores, as formas, os gostos, os cheiros, os sons...
(* * *)
Onde será o tempo do repouso, dos olhos descances, das mãos aquecidas... onde meu peito respirará ritmado, suspirará melodias e reconhecerá moradia... onde há de ter quietude e os sonhos doces... onde...
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