04 maio 2008

das teorias dizíveis...



Disse-me, certa vez, uma menina de tranças que ao bem viver no amor basta o respeito mútuo. Não discordei dela, no entanto, me ri da pequena menina que tão belamente teoriza o que nunca viveu. Lembrei-me de quando criança acreditar que ninguém me faria mal por ser uma boa menina. Mas com o tempo e o crescer das formas, a certeza já não era tão forte assim, não me bastava ser boa ou pedir a Deus proteção. Descobri que nas relações, mais do que os conselhos dos pais ou teorias religiosas, é preciso desenvolvê-las para sabê-las. Um dia, acredito eu, a menina de tranças vai perceber que se estivesse no meu lugar não fecharia questões com frases feitas e vai entender porque fui eu a permanecer... ah, vai entender que pequeno é o entrave do acontecimento para tão grande elo...

Se assim fosse tão simplório o amor todo poeta era feliz.

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