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Pois se eu ficar aqui maturando
em meus lírios ouvidos sons
feixes lapsos memórias
mãos magas frias
extensões de pupilas
é capaz que não retorne.
e lá ficando pode ser que me desnude
coma terra unha-mal-feita fios e cachos palitos de fósforo.
corra no mato breu descalce pé de chão e mão de galha
arranque os olhos
dilacere as fibras
perca todo o sangue por uma única ferida.
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beco escuro e fundo
Sai veneno desse mundo!
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Mas se passa o tempo e me acostumo
deixa eu quieta no meu mundo
deixa crer que é silencio
mata longa
ceu imenso
deixa o zunzunzim canseiro tolo da menina de saiascores, deixa a sacola, deixa o cabelo, os amarelos dedos...
só vai deixando ...